Indicado em três categorias do Oscar 2025, incluindo Melhor Filme e Melhor Atriz, o longa Ainda Estou Aqui se destaca como um dos favoritos da premiação. Mas, além do brilho das estrelas e das grandes produções de Hollywood, você sabia que a Química desempenha um papel fundamental na criação da cobiçada estatueta dourada? O Conselho Federal de Química (CFQ) explica como a ciência está por trás desse símbolo máximo do cinema mundial.
A Evolução da Estatueta: Do Metal ao Ouro Puro
Criada em 1929, a icônica estatueta do Oscar retrata um cavaleiro segurando uma espada. Embora o design tenha se mantido ao longo das décadas, os materiais usados na confecção já passaram por mudanças significativas. Atualmente, desde 2016, ela é feita em bronze, uma liga metálica composta principalmente de cobre e estanho, e recebe um acabamento luxuoso de ouro 24 quilates.
O Processo de Fabricação: Arte e Precisão Química
A criação da estatueta do Oscar começa com a modelagem em cera, que é mergulhada em areia de sílica para formar um molde cerâmico resistente. Após a remoção da cera, o bronze derretido é vertido no molde, assumindo a forma definitiva da premiação.
Em seguida, a peça passa por um minucioso polimento para eliminar qualquer imperfeição antes de seguir para um dos processos mais importantes: a galvanoplastia. Nesse estágio, camadas de cobre e níquel são aplicadas antes do revestimento final com ouro puro, garantindo o brilho impecável pelo qual a estatueta é conhecida. Depois, ela é fixada sobre uma base arredondada e enviada à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, onde aguarda seu momento de brilhar nas mãos dos vencedores.
A Química por Trás do Glamour
Mais do que um símbolo de prestígio, a estatueta do Oscar é um exemplo do impacto da Química na indústria do entretenimento. Graças aos avanços científicos e à precisão dos processos industriais, cada premiação traz consigo uma peça de engenharia e arte que reflete o esplendor do cinema.
Sobre o Sistema CFQ/CRQs
O Sistema CFQ/CRQs é composto pelo Conselho Federal de Química (CFQ) e pelos 21 Conselhos Regionais de Química (CRQs), responsáveis pela regulamentação e fiscalização da profissão de químico no Brasil. Sua atuação garante segurança ambiental, saúde pública e qualidade nas atividades da área da Química em todo o país.
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