'O Último Azul' emociona Berlim e consagra o cinema brasileiro


 O cinema brasileiro brilhou mais uma vez no cenário internacional. O Último Azul, novo filme de Gabriel Mascaro, conquistou o Urso de Prata – Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim 2025, um dos eventos mais prestigiados do mundo. O longa, protagonizado por Rodrigo Santoro e Denise Weinberg, arrebatou a crítica e emocionou o público, confirmando o talento do Brasil na produção de narrativas potentes e visualmente marcantes.

A história se passa em um futuro próximo, onde idosos são obrigados a viver em colônias isoladas, sem poder de decisão sobre seus próprios destinos. Tereza, uma mulher de 77 anos, decide desafiar esse sistema e embarca em uma jornada pelos rios da Amazônia, determinada a realizar um último desejo antes de perder sua autonomia. A abordagem sensível e poética do filme gerou comparações com grandes produções do cinema de arte mundial.

Além do Urso de Prata, O Último Azul levou para casa dois importantes prêmios paralelos: o Prêmio do Júri Ecumênico, que reconhece filmes com forte impacto social e filosófico, e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost, prova de que a obra tocou tanto especialistas quanto o grande público.

Visivelmente emocionado na cerimônia de premiação, Rodrigo Santoro celebrou o feito e ressaltou a importância desse reconhecimento internacional: "Este filme é sobre resistência, liberdade e humanidade. Ver nossa arte sendo reconhecida dessa forma é um orgulho imenso para todos nós", declarou o ator.

Distribuído pela Vitrine Filmes, O Último Azul tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros ainda em 2025. O longa já surge como um forte concorrente na temporada de premiações e pode abrir portas para novas produções nacionais em festivais internacionais.

Com um olhar sensível e uma mensagem poderosa, O Último Azul prova que o cinema brasileiro segue vivo, pulsante e pronto para conquistar o mundo.

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